Deste grupo fazem parte:

André Figueiredo, Sara Cunha, Pedro Rocha e Marta Santos.


O país do qual vamos falar e dar um pouco mais a conhecer sobre a sua participação na II Guerra Mundial é a França. Não é dos países que nos suscitam mais interesse, até pela língua, mas vamos aproveitar este trabalho para conhecer melhor a sua história, relativamente à sua participação na 2ª Grande Guerra.
Temos que ter em conta que todos os países que participam numa guerra têm a sua importância e França não é excepção. Além disso, era um dos principais inimigos da Alemanha, país que fez rebentar esta segunda guerra praticamente á escala mundial.
Esperamos com este trabalho enriquecer os nossos conhecimentos acerca dos motivos que levaram a França a participar neste conflito e partilhá-los com os visitantes desta página.
Motivos da entrada da França nesta Guerra
A França entrou na II Guerra Mundial por motivos idênticos aos da Grã-Bretanha.
Tudo começou com a Alemanha, com Hitler no poder, a invadir diversos países europeus, pois tinha objectivos expansionistas e de supremacia da raça ariana. Os franceses, tal como os restantes países europeus, por medo ou não preparados para uma nova guerra mundial, não reagiam a estas ocupações. Entretanto a Itália, aliada da Alemanha, ocupou um novo território, a Albânia. Foi após esta invasão que a França e a Grã Bretanha decidiram que declarariam guerra aos alemães se novas ocupações viessem a acontecer.
Em Setembro de 1939, é então declarada guerra aos alemães por parte dos franceses em conjunto com os ingleses, pois a Alemanha invadira a Polónia.


A invasão da França
Em 14 de Junho de 1940 a Alemanha invade a França, demitindo o presidente Albert Lebrun.
Philippe Pétain (1856-1951), que era um Marechal da França, assume a chefia do Governo e, confrontado com o caos em que se encontrava o Exército francês, resolve capitular em Julho de 1940 assinando um armistício com os alemães no dia 22, em Rethondes. Este governante concordou com o regime colaboracionista de Vichy, sujeitando-se às imposições dos nazis.

(Clica na hiperligação a seguir para ver o Vídeo)
Invasão da França pelos nazis

A resistência
Charles de Gaulle (1890-1970) foi um militar e político francês que durante grande parte da Primeira Guerra Mundial esteve prisioneiro dos Alemães. Combateu como coronel na Segunda Guerra Mundial.
Tomada a França pelos Alemães, foge para a Grã-Bretanha.
Como era um grande opositor ao armistício assinado por Pétain lançou, através da BBC, apelos aos Franceses incentivando-os a continuar a guerra juntamente com a Grã-Bretanha. Foram estas algumas das suas palavras: “Falando com o pleno conhecimento dos factos, eu peço-vos que acreditem em mim quando digo que a causa da França não está perdida“, “Aconteça o que acontecer, a chama da resistência francesa não deverá nem irá morrer. A guerra não está perdida, o país não está morto, a esperança não está extinta. Viva a França!”. Foi assim que surgiu o movimento da França Livre, conhecido como Resistência.



Charles de Gaulle, na BBC


Durante o verão, uniu ao movimento da Resitência as colónias francesas de África equatorial, Pacífico e Índia. Dois anos mais tarde, todos os grupos da resistência interior francesa o reconhecem como chefe.
Curiosidade
Um português, Emídio Guerreiro, esteve na Resistência francesa à ocupação nazi. Em 1941, aderiu ao maquis (guerrilha) em Saint Antonin, no Sudoeste da França, adoptando o nome de Capitão Hélio. Combateu até à vitória. Em Agosto 1945, entrou em triunfo na cidade libertada de Montaubaun.


Por acção dos Aliados e da Resistência Francesa, a França é libertada em 1944.
Recuperada a cidade de Paris, de Gaulle forma o seu primeiro governo.
O Dia D - Libertação da França
No dia 6 de Junho de 1944 os Aliados desenbarcaram na Normandia, em França, com um poderoso exército comandado por um general americano chamado Eisenhower. As tropas nazis foram derrotadas e foi assim que se deu a libertação da França.
Dia “D” - O Desembarque na Normandia
Algumas consequências desta Guerra
A 2ª Guerra Mundial trouxe o fim da supremacia da Europa como potência mundial, especialmente da Inglaterra e da França, ao mesmo tempo que se criaram duas novas potências mundiais: os E.U.A. e a União Soviética. A nível social foi uma grande catástrofe, pois houve milhões de mortos e muitos outros que ficaram incapacitados. Com a devastação provocada pela guerra, a Europa enfrentava cada vez mais manifestações de contestação. Os Estados Unidos analisaram a crise europeia e concluíram que poderia prejudicar sua própria economia. Com isso, os norte-americanos optaram por ajudar na recuperação dos países europeus. Com esse objetivo criaram o Plano Marshall, onde foram investidos cerca de 13 biliões de dólares nos países europeus. No início os recursos foram utilizados para comprar alimentos, fertilizantes e rações. Além de beneficiar com o plano Marshall, a França elaborou o seu próprio plano de recuperação económica, o Plano Monnet.



FIM